Equipa Profissional 2024-05-02

Primavera academista

Em vésperas do embate do próximo sábado, a cidade de Viseu desperta com uma expectativa palpável, uma tensão suave a pairar no ar que se confunde com o cheiro fresco da relva cortada. É dia de mais uma batalha futebolística, onde os Viriatos se preparam para receber os "Bebés do Mar".

Após uma série de jogos que testaram a sua resiliência, o Académico de Viseu encontrou finalmente o caminho da vitória. No último encontro, longe dos seus alicerces, demonstraram uma determinação indomável, conquistando três preciosos pontos no Oeste português.

Agora, de regresso ao Interior da sua Muralha, os academistas preparam-se para dar continuidade, entre portas, à conquista de vitórias. No seio dos Muros que revestem  Viriato, erguem-se os nossos jogadores como guerreiros prontos para a batalha, prontos para enfrentar qualquer desafio que se apresente.

Do outro lado do campo, os Leixonenses chegam com sede de redenção. Num período difícil, procuram uma vitória que os possa catapultar para lugares mais seguros na tabela classificativa. Após seis jogos seguidos sem vencer, numa série onde apenas somaram vitórias em duas de 12 ocasiões, é de referir que ambas foram conquistadas em deslocações além Matosinhos.

Já resolvido no que às suas contas diz respeito, o conjunto viseense quer ainda mais, e os lugares acima na tabela não estão longe. Já o Leixões, ainda com a calculadora na mão, está apenas cinco pontos distanciado da linha de playoff, tendo sido derrotado pelo último classificado na jornada transata, por 1-3. A jogar em casa, com objetivos de melhorar a sua posição na tabela final, o Académico quer reunir as suas tropas, os seus fiéis as suas gentes, em redor de uma equipa que clama por mais pontos.

O confronto deste fim de semana é, mais uma vez, um histórico duelo do futebol português. Em 42 jogos, nos quais se contam 13 vitórias beirãs e 13 empates, há uma particularidade igualitária, que suspira por resolução: são, precisamente, 53 golos marcados para cada lado, números esses que bradam pela superioridade viseense. É isso que queremos, é isso que vamos procurar.

O esforço e a dedicação diários, chamaram a si os merecidos frutos em formato de conquistas. Com mértio, estes nossos Viriatos conseguiram ver-se livres das amarras dos maus resultados, respirando agora fundo enquanto traçam o seu caminho de sucesso até ao final da temporada. É dentro das quatro linhas que se desenrolará o verdadeiro espetáculo. O Fontelo será, de novo, palco de paixão, de entrega, de uma luta travada com a bola nos pés.

Para nós, cada partida é uma oportunidade de mostrar a sua força, a sua determinação, o seu espírito de luta. Com os olhos postos no futuro, sabemos que cada ponto conquistado nos aproxima um pouco mais dos objetivos.

E assim, sob o sol da primavera, o palco centenário está montado para mais um capítulo da nossa temporada. Que o Fontelo volte a ser a casa de sempre na qual, juntos, voltaremos a vencer.

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Derrotados junto ao Castelo

Com a vontade de repetir os feitos do longínquo ano de 1978, escritos em relva verde e paixão inigualável, o nosso fado reservou-nos, esta noite, um capítulo de diferentes sensações, no último embate fora de casa na presente temporada, em casa da União Desportiva de Leiria. Desde os primeiros acordes deste duelo, os instrumentos sonoros da ambição fizeram ouvir apenas com cinco minutos de jogo. Clóvis, qual águia audaz, ousou desbravar os espaços da grande área adversária, mas as suas intenções foram resfriadas pela falha no passe final. E como tão bem sabemos nesta época, “quem não marca, sofre”. Apenas dois minutos depois, Bryan Rochez fez o primeiro golo da partida, aproveitando uma bola perdida dentro da grande-área beirã, que havia sido desviada ao embater no poste. O Académico, altivo e indómito, esforçou-se em reagir, mas a ferida aberta pelo golpe inicial foi profunda. Aos vinte minutos, num lance de hesitação, a defesa viu-se traspassada, e Bryan Rochez serviu Arsénio que fez o 2-0, batendo o estreante guardião academista, Gomes Gerth.   Na segunda metade, a batalha prosseguiu com ares de golo iminente para os Viriatos. Aos 52 minutos, uma arremetida fulgurante do lado viseense, com um cruzamento que beijou os ares como uma prece, levou o desvio tecnicista de Clóvis a embater na trave, guardiã dos nossos sonhos, impedindo o 2-1. Todavia, como a sorte brinca com os mortais, aos apenas três minutos volvidos, num revés contra a correnteza, Bryan Rochez voltou a marcar, erguendo o placar para um impiedoso 3-0. Até ao término da partida, Maiga ainda esteve por duas vezes perto de marcar, mas o resultado já não se alterara. Aguardamos, ansiosamente, pela próxima partida que fechará o campeonato, para termos uma nova e derradeira oportunidade de responder em campo.

2024-05-13

Equipa Profissional

Ordem de Trabalhos: Navegar no Lis e Conquistar o Castelo

Será nas margens do Rio Lis e sobre a noite que ilumina o imponente Castelo de Leiria, que os Viriatos se prepararão, esta segunda-feira, para realizar o seu último jogo da época longe de casa. No reduto desportivo que dá nome ao autarca leiriense que o mandou construir na década de 1960, antes das requalificações para o Euro 2004, Manuel Magalhães Pessoa,  o Académico prepara-se para se estrear no maior Estádio da Liga Portugal 2, com perspetivas de vitória. Sob o olhar atento das estrelas que pontilharão o céu noturno, chegarão eles vindos de terras longínquas, trazendo consigo o fogo sagrado da determinação. Após dois jogos seguidos a pontuar, estão sedentos por mais uma vitória, com a coragem a palpitar no peito e a esperança a guiar-lhes o passo. No 30º confronto oficial entre Académico e União de Leiria, estamos perante uma certeza: esta é uma rivalidade enraizada na história do futebol português. As memórias de duelos passados ecoam ainda nos corações dos adeptos, enquanto os jogadores se prepararam para acrescentar um novo capítulo à saga. Com 10 vitórias para os viseenses e 13 para os unionistas, o Dr. Magalhães Pessoa está reparado para uma batalha renhida, onde discutiremos cada lance com a dureza da nossa Muralha. Esta época será a terceira vez que se encontram, com registos de uma vitória para cada lado: na primeira, em outubro de 2023, os unionistas festejaram, no Fontelo, a passagem à quarta eliminatória da Taça de Portugal; já na segunda ocasião, em janeiro deste ano e também em nossa casa, o “iluminado” Messeguem faria o 0-1 do triunfo beirão. Recordamos ainda as glórias passadas, dos momentos de triunfo que fizeram vibrar as gentes de Viseu. Na única vitória em casa do adversário desta segunda-feira (na caminhada de 1977-78 que levaria a turma do timoneiro José Moniz a colocar, pela primeira vez de sempre, o Académico no mapa da Primeira Divisão), esta histórica equipa venceu em Leiria por 0-2, com um bis do maliano Cheick Keïta. As memórias desse feito histórico passam de boca em boca nos corredores do tempo, inspirando os jogadores a acreditarem que a história poderá voltar a repetir-se. Os Viriatos lutarão, novamente, com bravura e determinação, navegando pelas águas do Lis e desafiando as pedras que edificam o Castelo de Leiria com ousadia e coragem. Em frente, Académico.

2024-05-11

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