Equipa Profissional 2021-12-28

Tempo de a sorte mudar

O Académico de Viseu FC encontra o CD Nacional, a contar para 16ª Jornada da Liga Portugal 2 Sabseg, esta quarta-feira pelas 15h30 no Estádio Municipal de Aveiro. 

Na antevisão à partida aquando questionado sobre as dificuldades o treinador respondeu que está à espera de um jogo dificil, frente a um candidato à subida de divisão, " Espero encontrar as dificuldades de sempre, uma equipa que é candidata à subida de divisão, uma equipa bem orientada com bons jogadores, vamos encontrar uma equipa que vem para conquistar os seus objetivos, mas nós também precisamos de pontos, já estamos a algumas jornadas sem ganhar e sem marcar, o que é mau e queremos muito mesmo voltar a conquistar pontos e voltar às vitórias. " 

Questionado sobre se a sua mensagem tem passado aos jogadores, o treinador respondeu " Respeito a opinião dos adeptos, mas não é o que tenho sentido, os jogadores têm trabalhado bem, têm dado tudo aquilo que têm e não têm. A unica coisa que se faz sentir é a insatisfação, que é normal em todo o lado, mas nós também estamos, porque nós tambem queremos ganhar jogos e dar essa alegria. "

 

 

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Demasiado coração

Numa manhã calorenta, sobre a aura da Capital lisboeta, foi no mítico Estádio do Restelo que o Académico de Viseu enfrentou o CF "Os Belenenses", num confronto que se revelou crucial para ambas as equipas, mas que acabou por sorrir aos anfitriões. Com a urgência de conquistar pontos, para o mais rápido possível fazer face aos últimos resultados, os Viriatos discutiram uma primeira parte equilibrada, com oportunidades para ambos os lados. Desde os primeiros minutos, era evidente que as duas equipas estavam sedentas de vitória. Os Viriatos, embora adotando uma postura mais expectante, não deixaram de ir em busca de oportunidades para ferir o adversário. David Grilo e João Monteiro, este último substituindo Domen Grill nas opções de Jorge Simão, mostraram-se atentos e ágeis, evitando que o marcador se alterasse durante um primeiro tempo recheado de emoção, mas carente do sal do futebol (os golos). O intervalo trouxe consigo a esperança de mudança para quem ao jogo assistia, mas a toada do jogo manteve-se inalterada. A entrada em campo de Ricardo Matos, na equipa da casa, mostrou-se decisiva. Acabado de entrar, um passe preciso de Rúben Pina encontrou Ricardo Matos dentro da grande-área, e este, com uma dose bem generosa de sorte, finalizou com sucesso, desencadeando a procura academista, agora mais incessante, por uma resposta. A estreia de Francisco Machado, um dos diamantes da formação academista, foi talvez um dos pontos altos para a centena de viseenses presentes no Restelo, que acarinharam o jovem Viriato que fez o primeiro jogo ao serviço da equipa sénior. Até ao apito final, o Académico de Viseu lutou arduamente, mas não conseguiu encontrar as armas necessárias para reverter o resultado. Enquanto isso, os homens de Jorge Simão continuam a sua travessia na procura pela sorte e pelo engenho. Não foi desta, mas juntos iremos dar a volta e, de cabeças levantadas, voltaremos a gritar “Vitória”.

2024-04-13

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